Tuesday, December 28, 2010

E volta a trabalhar e apenas 3 minutos adiantado...


Será que 2011 vai ser o ano em que não vai parar, o primeiro em muitos anos? E será que é desta que sala do relógio passa a estar de portas abertas ao público, permanentemente, apesar das queixinhas de quem se recusa a subir e a descer as escadas? Oxalá.

Friday, December 10, 2010

Anuário dos Relógios & Canetas - edição 2011 já nas bancas

O Anuário dos Relógios & Canetas 2011 está a partir de agora nas bancas.

Monday, December 6, 2010

Sol de pouca dura ...

Pois é, o relógio do Arco da Rua Augusta, embora funcionando, já está penosamente atrasado em cerca de 10 minutos. Uma novela, portanto. Cenas dos próximos capítulos?

Thursday, November 25, 2010

Está a trabalhar e à hora


Desde há uns dias a esta parte que, para grande espanto meu, os ponteiros do relógio do arco da Rua Augusta estão mais ou menos certos. E, cúmulo dos cúmulos, não é que tive a impressão de ouvir o sino tocar uma vez quando bateram as 9h30? A ver se é desta que temos um relógio a trabalhar em condições. A ver e ouvir...


Foto

Tuesday, October 12, 2010

O Relógio da República

No Centenário da República, uma viagem, do Tiro da Politécnica aos tiros do Adamastor.

O Relógio da República procura identificar e contextualizar quais as mudanças estruturais que o novo regime trouxe, há cem aos, ao quotidiano do tempo nacional. Duas, essencialmente – a adesão ao sistema internacional de Fusos Horários, por um lado; a introdução do regime de Hora de Verão e de Hora de Inverno, por outro.

Pelo meio, ficam personagens que ditaram os últimos dias da Monarquia em termos de tempo colectivo – os relojoeiros Veríssimo Alves Pereira e Augusto Justiniano de Araújo; ou marcadores de tempo como o Balão do Arsenal ou o Tiro da Politécnica.

Ou ainda figuras revolucionárias, como um jovem relojoeiro suíço, Giuseppe Fontana, que trouxe para Portugal o ideário socialista, a visão cooperativa das comunidades de relojoeiros da sua terra natal. Ou Mendes Cabeçadas, que comandou a partir do Adamastor, e coordenando-se pelo seu relógio de bolso, os tiros decisivos contra o Palácio das Necessidades, a 4 de Outubro de 1910.

Do novo regime, saía reforçado o papel do Observatório Astronómico de Lisboa como emissor único do tempo oficial português ou a implantação do Relógio da Hora Legal, ao Cais do Sodré.

O Relógio da República, de Fernando Correia de Oliveira
Editora Âncora
Apoio Longines e Tempus Internacional
PVP: 14,50 €

Monday, September 6, 2010

Relógio do Arco volta a ter ponteiros

Parado, claro, mas já tem de volta os seus ponteiros, ao que parecem limpos dos kg de detritos que lhes estavam agarrados.

Sunday, July 18, 2010

Arco da Rua Augusta abre ao público em Agosto

Segundo informações de fonte próxima da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, o Arco da Rua Augusta deverá reabrir ao público em Agosto. Mais pormenores, aqui.

Thursday, July 15, 2010

Ainda sobre o relógio do Arco da Rua Augusta:

Prezado Hermínio,

É sempre uma satisfação receber o seu e-mail com novidades.
Sinto apenas por este último que não foi portador de boas noticias sobre o relógio histórico de Lisboa.
Realmente é triste que elementos que ajudam a contar a história de um povo estejam sendo banalizados.
Infelizmente aqui esse tipo de ação também acontece. (Sempre imaginei que na Europa era diferente...)
Pessoas sem escrúpulos e “empresas” sem o menor interesse histórico e sobretudo preparo técnico são contratadas para o serviço de restauro de peças valiosas.
Deveria existir uma avaliação melhor por parte dos órgãos responsáveis pela conservação de bens históricos, sobre quais os profissionais mais indicados para executar as restaurações.
Uma avaliação séria do profissional poderia ser feita através das obras que este realizou durante a sua caminhada profissional e não apenas pelo orçamento apresentado.
Outro aspecto que não é levado em conta é que as pessoas que participam destes órgãos deveriam ter o mínimo de conhecimento sobre o assunto a que pretendem opinar. Um bom exemplo disso que estou falando está neste caso do relógio de Lisboa. Se a pessoa ou grupo responsável por contratar o serviço de um relojoeiro conhecesse um pouco sobre o funcionamento de um relógio de torre, saberia que o dito “profissional relojoeiro” não poderia nunca argumentar peso excessivo dos ponteiros para simplesmente substituí-los. Ora, os ponteiros foram projetados para esse tipo de relógio desde o início e portanto não ficaram mais pesados com o passar do tempo...sem falar que visivelmente em outra fotografia observa-se os contra pesos dos ponteiros, algo justamente projetado para (falando em uma linguagem simples)“facilitar” o funcionamento do mecanismo.
Outro ponto que aconteceu neste seu caso mas que é bem comum aqui no Brasil, é o argumento que muitos dos “profissionais relojoeiros” falam com a “boca cheia” de que o relógio da torre não funciona pois “os pesos estão muito leves” Outro absurdo!
Já restaurei máquinas de relógio de torre onde foi necessário refazer várias engrenagens que possuíam dentes todos gastos devido ao excesso de peso que foi acrescentado para “forçar” o funcionamento do relógio, fora todo o tipo de sujidade que foi simplesmente ignorada pelo “profissional relojoeiro”. O pior dessa história é que o responsável pela peripécia, por incrível que pareça, ficou famoso frente as reportagens por ter sido aquele que “consertou” o relógio histórico. Só que os jornalistas se esqueceram de mencionar que o relógio funcionou por apenas 8 meses, depois parou por quebra de três dentes de uma engrenagem de transmissão. Foi onde finalmente me chamaram para restaurar o dito relógio. Aqui (no Brasil) se tem um ditado que diz que nesse caso “saiu mais caro o molho do que o peixe”.
Já fiquei descontente com esses fatos, mas como aqui fazer uma reclamação pública sobre isso é o mesmo que “uma voz que clama no deserto”, adotei uma filosofia própria que é continuar fazendo e trabalhando da melhor forma possível de forma que aos poucos os devidos méritos sejam dados a quem merece. Digo isso não porque estou a procura de méritos e louros, mas porque acho que devo contribuir com a minha parte na preservação da história, e as pessoas que realmente se importam com isso vão notar a minha dedicação e aos poucos os profissionais ruins serão esquecidos.
Acho que isso é tudo.
Conheço o seu trabalho e dedicação através das obras que apreciei quando visitei o seu Site, e por isso tenho confiança que o seu trabalho será mais reconhecido em breve.
Faço votos que os profissionais despreparados sejam logo esquecidos em sua terra!
Atenciosamente
Fábio
*



* Relojoeiro brasileiro

Monday, July 12, 2010

Monday, July 5, 2010

Relógio do Arco da Rua Augusta, além de parado, está agora sem ponteiros

É este o estado actual do relógio do Arco da Rua Augusta, em Lisboa. Uma opinião sobre esta anedota, que está a tornar-se numa vergonha, pode ser lida aqui.

Friday, July 2, 2010

Enviado à Direcção Regional de Cultura

Assunto: Substituição dos ponteiros do relógio do Arco da Rua Augusta

Exmos. Senhores


Foi com espanto que deparámos esta manhã com o desaparecimento dos ponteiros do relógio do Arco da Rua Augusta.

Imaginamos que tal se deva à sua substituição por ponteiros mais leves, como forma de viabilizar a última operação de restauro daquele relógio, que, como é do conhecimento público, tem sido tudo menos eficaz, dado que o relógio, quando não está parado, apresenta constantes atrasos.

Independentemente de não concordarmos com a solução técnica encontrada, como já expressámos a V.Exas., preocupa-nos agora a solução estética que resultará desta substituição dos ponteiros, pelo que apelamos para que haja bom senso na escolha do "design" dos mesmos por forma a não desvirtuar, pelo menos do ponto de vista cénico, o mostrador do relógio.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, José Carlos Mendes e Virgílio Marques

Thursday, March 25, 2010

Arco da Rua Augusta vai abrir terraço em Maio para visitas

In Público (25/3/2010)
Por Carlos Filipe

«Director Regional de Cultura considera que intervenção no monumento é delicada, mas a abertura ao público é considerada imperativa

A subida pelo interior do Arco (do Triunfo) da Rua Augusta, que faz a ligação dos edifícios da Praça do Comércio classificados como monumento nacional, deverá ser permitida à fruição pública o mais tardar até Maio, dando acesso ao patamar do terraço com ampla visão sobre aquela praça e o Tejo e a Baixa pombalina.

Empenhada em renovar acessibilidades para potenciar o turismo, a Direcção Regional de Cultura (DRC) de Lisboa e Vale do Tejo considera mesmo que "é um imperativo a devolução do monumento à cidade", simultaneamente com a reabertura, em Maio, para a missa papal, de parte do Terreiro do Paço, já com o novo arranjo arquitectónico.

Aquela direcção de Cultura pondera o estudo de soluções profundas de intervenção no monumento, que classifica como "delicadas", mas João Soalheiro, que dirige a entidade, disse ao PÚBLICO que sem deixar de lado as hipóteses em estudo, a DRC "está empenhada em abrir ao público o monumento nas exactas condições que o mesmo oferece, embora isso signifique a adopção de condicionalismos vários, a exemplo do que se passa em monumentos emblemáticos espalhados por urbes históricas da Europa."

A história da intervenção no arco não é nova, e em 2006 já dela se falava, inclusivamente com recurso a mecenas, solução encontrada para a recuperação do relógio que lá se encontra. Mais tarde, em Outubro de 2007, por ocasião da apresentação da recuperação do mecanismo do relógio, com a presença da então ministra Isabel Pires de Lima, também foi dito quão prioritária seria a recuperação de todo o conjunto, ainda que não tenha sido anunciada uma calendarização. Todavia, foi assumida a intenção da sua abertura ao público, eventualmente com recurso a uma plataforma elevatória que permitisse aos visitantes evitar uma penosa escalada pelos mais de 80 íngremes degraus.

Relógio acerta no domingo

Já uma solução final para o funcionamento do relógio deverá ser encontrada até ao final de Abril. João Soalheiro admitiu ao PÚBLICO que o seu mecanismo revelou-se "caprichoso, ao ponto de voltar a falhar a sua missão, reacção que surpreendeu os especialistas". Por isso, a DRC está em processo de consulta às pessoas e instituições envolvidas [Cultura e mecenas], no sentido de serem equacionadas respostas técnicas capazes de solucionar o problema.

Luís Cousinha, neto do fabricante do actual mecanismo, admitiu recentemente problemas de ajustamento dos pesos e também no acesso ao local onde está alojado, mas rejeitou responsabilidades. "[O relógio] andará certo desde que lhe seja dada corda e na madrugada de domingo será acertado pela hora de Verão", disse ontem ao PÚBLICO.

O Arco da Rua Augusta, na versão final segundo projecto de arquitectura de Veríssimo José da Costa, foi construído entre 1873 e 1875.»

Wednesday, March 17, 2010

Relógio do Arco da Rua Augusta

O relógio do Arco Triunfal da Rua Augusta, que recentemente foi objecto de reparação e restauro, num mecenato da Jaeger-LeCoultre e do importador desta marca de Alta Relojoaria para Portugal, a Torres Distribuição, continua actualmente parado.

Uma situação alheia à manufactura e ao seu representante, que a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo promete resolver rapidamente. A RTP passou recentemente mais uma peça sobre o assunto. Pode ser vista aqui.

Monday, March 1, 2010

Dia do Tempo no Maria Matos

Dia do Tempo, no próximo domingo, 7 de Março, no Teatro Maria Matos, em Lisboa. Das 11h00 às 20h00, entrada livre. De manhã, até às 13h00, especialmente dedicado às crianças e às famílias.

Um programa multidisciplinar, que vai desde a exposição de relojoaria grossa até às noções elementares da Hora Legal e Calendário, passando pela Gestão ou a Psicologia do Tempo, a Slow Food, o Banco de Tempo, a Arte e a Arquitectura e o seu relacionamento com o Tempo.

Sunday, February 28, 2010

O caso do Relógio do Arco da Rua Augusta

Jornal de Notícias de hoje, 28 de Fevereiro de 2010 (carregue nas imagens para aumentar)

Thursday, February 25, 2010

Que se passa com o nosso Big Ben?

Não, não vou falar das 12 baladas junto ao Tamisa, em que multidões rejubilam anualmente por ficarem mais velhas, nem do velhinho Junghans da parede lá de casa, mudo e quedo desde 1944 por causa de tola superstição com que um destes dias terei de acertar contas; mas sim do relógio mais importante cá do burgo, que é como quem diz do relógio, ou melhor, do mais recente (1941, outra vez essa década!) dos relógios a que o Arco Triunfal da Rua Augusta tem vindo a dar guarida. Pode não parecer mas de facto, e como dizia outro dia um amigo, ele é o nosso “Big Ben”. Feito à nossa escala. Usufruindo dos poucos direitos e garantias do nosso tão tristonho património, mas nem por isso deixando de padecer de todos os seus males.

Faço-o porque me revolto quando o vejo e vejo como aqueles belos e pesados ponteiros estão constantemente desentendidos com o meridiano de Greenwich, ou simplesmente parados e a fazerem de conta, feitos bonecos de foto para turista acidental, duplamente espantado pelo estado lastimável em que o arco se mantém, década após década (estatuária a desfazer-se perigosamente, minúsculos “jardins suspensos”, etc.), e pelo desacerto crónico daquele relógio, indisfarçável sintoma de um povo.

Dupla revolta pois em 22 de Outubro de 2007 anunciaram-nos com pompa e circunstância, envolvendo até jantar de gala nos Jerónimos, o restauro daquela histórica máquina do tempo. Restauro feito com dinheiros de mecenas entusiasmados e provenientes da terra com que Welles, perdão, Harry Lime, tão injusto foi em «O Terceiro Homem», dizendo que os suíços em 500 anos de paz e democracia apenas haviam produzido o relógio de cuco. Houve direito a loas e à edição restrita de 32 (os anos que o arco demorou a ser construído) relógios comemorativos do mecenato, os “Reverso Squadra Augusta”, em ouro e com o Arco gravado. Os governantes exultaram e anunciaram: o mecenato seguiria por protocolo para a relojoaria grossa de Coimbra e Porto, pois então.

Contudo, passados que estão 2 anos e 4 meses sobre a dita “inauguração”, a constatação de facto é de que tudo não passou de um logro, já que o relógio nunca funcionou regularmente. Neste exacto momento os antigos mecenas já se arrependeram de ter dado e feito o que deram e fizeram por estes ingratos cá de baixo. Mas neste exacto momento, também, não devem faltar ideias e projectos para acesso e usufruto público do interior do arco, talvez até alguém se lembre de abrir um quiosque lá no alto com vista para o Tejo. Relógio? Coloque-se um mecanismo digital, (h)ora!



In Jornal de Notícias (24/2/2010)

Friday, February 12, 2010

Relógios públicos de Lisboa

A cidade e os seus marcadores colectivos de tempo, ao longo da História.
Os poderes religioso, político, económico, científico e social no seu relacionamento com o Tempo.
Os Relógios e Lisboa como pano de fundo.
Quinta-feira, dia 25 de Fevereiro, às 18h00, no Espaço Sustentabilidade, da EDP, na Praça Marquês de Pombal.
Entrada livre.

Friday, January 15, 2010

Evento "Dia do Tempo"

Chegado por e-mail:



«Caros Senhores,


O Teatro Municipal Maria Matos, para além da sua programação artística, promove também um programa regular de debates públicos sobre temas da actualidade cultural, política, científica e social.

Para o trimestre Janeiro – Abril de 2010, o tema escolhido é o Tempo. Para além de outras actividades associadas ao tema, vamos dedicar um dia sobre as mais diversas perspectivas acerca do tempo, e para isso, vamos convidar pessoas de todas as idades, profissões e áreas de conhecimento a partilhar connosco o seu saber e as suas experiências com o tempo. A ideia é que este dia funcione como uma troca de experiências e que decorra num ambiente descontraído. E para isso, o Teatro será transformado numa feira de saberes a decorrer, em simultâneo, nos vários espaços do Teatro desde a sala principal aos camarins.

Uma das ideias que pensamos que seria interessante partilhar com o público, nesse dia, era demonstrar como funciona um relógio mecânico. Neste sentido, gostaríamos de saber se conhecem alguém que estaria disponível para o fazer.

Adiantamos, desde já, que o evento está agendado para o dia 7 de Março (domingo) e que cada apresentação terá uma duração média de 30 minutos.

Aqui ficam alguns exemplos que fazem parte do programa para esse dia:
- Um pediatra explica quando e como surge a noção do tempo na criança
- Os diferentes tempos de maturação dos vinhos
- Um especialista fala sobre a gestão do tempo
- Um geólogo fala sobre o tempo geológico e as transformações da Terra

Desde já, agradecemos a atenção e aguardamos resposta, o mais breve possível.

Com os melhores cumprimentos,


Laura Lopes
Assistente de Programação
Teatro Maria Matos
Rua Bulhão Pato, 1B
1700-081 Lisboa
t: 218438800 / f: 218438809
www.teatromariamatos.pt | http://mmblogue.wordpress.com/

Resposta do IGESPAR:

Exmo. Senhor,


O IGESPAR, I.P. e a empresa TORRES Distribuição conscientes da necessidade de protecção, valorização, e manutenção do relógio do Arco da Rua Augusta promoveram o seu restauro. As intervenções de conservação e restauro dos mecanismos do relógio consideraram-se da maior importância, não só pela excelência histórica do Arco da Rua Augusta, classificado como Monumento Nacional, como ainda pela localização e visibilidade que o relógio possui.

O dia 28 de Maio de 2007 marcou o início dos trabalhos de recuperação de um dos principais medidores de tempo que faz parte do património relojoeiro de torre português.148 dias depois – 3.552 horas; 21.3120 minutos –, o relógio voltou a fazer-se ouvir.


Com o Programa de Reestruturação da Administração Pública passaram as recém criadas Direcções Regionais de Cultura a prestar os esclarecimentos sobre os imóveis classificados ou em vias de classificação edificados na sua área geográfica. Neste caso específico o contacto deverá ser feito para a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, pelo que tomei a liberdade de reenviar o seu pedido.


Cordialmente

Maria Resende

Gabinete de Comunicação

IGESPAR, I.P.

Thursday, January 14, 2010


Exmo. Sr. Director do IGESPAR,
Dr. Gonçalo Couceiro

C.C. Sra. Ministra da Cultura
C.C. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
C.C. Comissão das Comemorações do Centenário da República


Lisboa, 14 de Janeiro de 2010



Assunto: Projecto de reestruturação da sala do relógio da Rua Augusta


O Observatório soube que o relógio do arco da Rua Augusta e o espaço envolvente continuam a ser alvo de intervenções, depois de fracassada uma primeira e que tinha em vista o funcionamento fiável e perene do mecanismo do relógio.

Assim, solicitamos a V.Exa. a consulta ao projecto para o relógio e espaço envolvente.


Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos



Paulo Ferrero, José Carlos Mendes e Fernando Correia de Oliveira

Monday, January 11, 2010

A Escola Politécnica e o Tempo - comunicação dia 14


Foi casa jesuíta com o Noviciado da Cotovia (1619-1759), Colégio dos Nobres (1761-1837) e Academia Real de Marinha (1779-1837) quando os jesuítas foram expulsos do país, Escola Politécnica (1837-1911) e,finalmente, Faculdade de Ciências (1911-1986).

Hoje albergando o Museu de Ciência, é um edifício onde o Tempo sempre foi sujeito activo e importante, para a comunidade científica e estudantil que servia, para as comunidades alfacinhas que viviam ou trabalhavam na zona - um dos marcadores de tempo mais famosos no século XIX na capital foi o canhão ali instalado, que disparava ao meio-dia.

Esta e outras histórias relacionadas com a Escola Politécnica e o Tempo serão o tema da palestra a proferir por Fernando Correia de Oliveira, quinta-feira, dia 14, às 18h00, no anfiteatro Manuel Valadares daquele edifício. Entrada livre.